sábado, 23 de novembro de 2013
ESCUTA LISBOA-3ª EDIÇÃO
Nos dias 29 e 30 de novembro mais uma oportunidade de conferir as composições de artista residentes de Lisboa. 3€ uma noite e 5€ as duas.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Ossos do ofício
Macromaus é um duo que tenho com a minha irmã para fazermos o que der vontade, quando der vontade. Risadas são nossas moedas, diversão nosso pagamento. Agora, distante da minha dupla, pra poder agir sem um pingo de pretensão é preciso uma dose maior de entrega (ou de whisky).
Ossos do Ofício não faz parte da maquina, oficialmente é dessas que observam pela janela louquinha de vontade de entrar na dança.
sábado, 14 de setembro de 2013
escuta lisboa
Seguindo as comemorações do aniversário do ESCUTA, acontece a segunda edição do ESCUTA LISBOA. Abaixo a Lista dos compositores. Apareçam!
dia 20:
Joana Reais
Clara Lai
João Braz
Miguel Décio
Romes Pinheiro
dia 21:
André Barata
Tiago Albuquerque
Maria João Fura
Joana Alegre
André David
sábado, 31 de agosto de 2013
Aniversario ESCUTA
Em grande estilo começam as comemorações do aniversario de 1 ano do ESCUTA. Os concertos acontecem na galeria La PHOTO, onde tudo começou.
3 noites comemorando a pluralidade, a união e a amizade dos compositores.
Dia 06/09 - 20h: Marcelo Fruet, Ana Muniz, Ceron, Clarissa Mombelli,Carlos Ezael, Saulo Fietz e Alexandre Kumpinski.
Dia 07/09 - 20h: Hernan Efron, Lucas Victorino, Vandré Ventura, Alércio,Lara Rossato, Carlos Zanettini e André Paz.
Dia 08/09 - 19h: Gabriel Maia, Alexandre Marques, Eduardo Pitta, Naddo Pontes, Poty Burch, Leo Jesus e João Zabaleta.
Local: Galeria La Photo - Travessa da Paz, 44
Ingressos no local - R$ 10,00
3 noites comemorando a pluralidade, a união e a amizade dos compositores.
Dia 06/09 - 20h: Marcelo Fruet, Ana Muniz, Ceron, Clarissa Mombelli,Carlos Ezael, Saulo Fietz e Alexandre Kumpinski.
Dia 07/09 - 20h: Hernan Efron, Lucas Victorino, Vandré Ventura, Alércio,Lara Rossato, Carlos Zanettini e André Paz.
Dia 08/09 - 19h: Gabriel Maia, Alexandre Marques, Eduardo Pitta, Naddo Pontes, Poty Burch, Leo Jesus e João Zabaleta.
Local: Galeria La Photo - Travessa da Paz, 44
Ingressos no local - R$ 10,00
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Maquina ilustrada
Procurando referencias visuais para a Maquina, encontro na estante do escritório da casa onde vivia a banda desenhada (história em quadrinhos) Rei, do ilustrador António Jorge Gonçalves e do escritor Rui Zink. Dois dias depois estou nas Conversas, projeto maravilhoso e aproximador de criadores e percebo que uma garota rabisca linhas em seu caderno enquanto a conversa segue, acho o traço muito interessante e, com ajuda do tradutor Sílvio, explico que adoraria que ela fizesse ilustrações pras canções da Maquina de fazer maluco.
Um almoço aqui, um jantar ali e afinadas as ideias o trabalho vai seguindo muito bem. A garota dos desenhos chama-se Lydia Anker é uma arquiteta Norueguesa que chegou a Lisboa mais ou menos na mesma época que eu. Fico me coçando de vontade de mostrar os desenhos mas, aguardemos. Em tempo, conheci Lydia nas conversas de numero XLI, ela conversou sobre seu trabalho com Anne Bjornal, sua amiga e parceira na conversa XLVII e eu falei sobre o ESCUTA na conversa XLVIII. Abaixo o link para perceberem melhor o que são as Conversas.Conversas
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Maquina no Musicas do mundo
Passando uma semana com os alunos da escola de artes do Alentejo, com muita cantoria após o jantar surgiu a parceria com Rodrigo Vilhena (guitarra portuguesa). No dia 22/07 ele era um dos solistas no palco das artes e me chamou pra fazer um tema. Atacamos de Eixo central e foi fantástico. Vida longa a escola, ao FMM e sucesso ao talentoso Rodrigo. Clique no link abaixo e aprecie o resultado.
Eixo central
Eixo central
domingo, 14 de julho de 2013
O coro mais bonito de Lisboa
Santo Antônio me presenteou com o coro e presente não se recusa, principalmente presente bom. Nesse caso excelente. Foi assim que começaram a surgir versões da primeira musica inteiramente criada em terras portuguesas. Apreciem O cego e o escafandrista com a participação de parte do coro.
O cego e o escafandrista
Sempre que me falta ter uma bala
Pra esquentar o canhão
Mais pro lado com licença peixe
Fico aqui o tempo que me deixe
E levo nada não
Sempre que me falta ter a calma
Pra esperar subir
Dessa vez sem medo e sem receio
Nem que de com a cara no passeio
Eu vou abrir a multidão
Eu vou correndo que só vendo pra crer
Vão dizer teus avós, teus vizinhos, teus tios, o teu pai e até teu irmão
Eles já não tão batendo bem da cabeça
Pelo teu sorriso eu vejo vem temporal
Não nada que tu queira que eu também não esqueça
Aproveita bem que vai ser uma vez só (ó ó ó ó)
Sempre que me falta ter uma marquise
E num deslize ausente um poste
Pr'eu segurar
Vou devagarinho até o primeiro andar
Mergulhando no vazio que nem você
Sempre que me falta uma ribanceira
A estrada inteira em linha reta
Um morro abaixo pra decolar
(Pra decolar)
Fico torto com teu desconforto
Só pra te avisar eu não to morto
Pernas para que te quero se não veloz
Velas para que te quero vento e tufão
Vão dizer lá vai ele outra vez
Contra-mão pronto pra entortar o nariz
Eles já não sabem quão feliz isso deixa
Pelo teu suspiro eu vejo tudo vai mal
Eu volto sempre à tona e tu ainda te queixa
Aproveita bem que vai ser uma vez
(Quem quiser vem ver! Tudo acontecer!)
segunda-feira, 27 de maio de 2013
EIXO CENTRAL
Volta pro teu eixo central
Que eu to cansado de te ver cambalear na rua
Nua de qualquer pudor
Entregando flor a quem merece espinho
Volta pró teu eixo central
Que to passando mal de te ver
Andando por ai sem saber
Que a pérola pro porco vale menos que o lixo
Um crime contigo e com a flor
Um disparate um holocausto um esculacho
Não sei se é assim que o mundo vê mas é o que eu acho
Tira a lente que te faz enxergar mal
E volta pró teu eixo central
Já não te acompanho nessa dança
E vá saber quem quer
Não conheço entre o povo
Homem, criança ou mulher
Ziguezagueando pela vida a perder direção
Inverteu a lógica trocando
Os pés pelas mãos
Volta pró teu eixo central
Volta pró teu eixo central
Um disparate um holocausto um esculacho
Não sei se é assim que o mundo vê mas é o que eu acho
Tira a lente que te faz enxergar mal
E volta pró teu eixo central
Volta pró teu eixo
central
Que já não posso mais viver
De repetir
Não é o mundo que anda contra ti
Deixa disso e me obedeça
Tudo de ponta cabeça
Não faz dessa brisa vendaval
Mas volta pro teu eixo central
domingo, 28 de abril de 2013
Borboleta
Voa voa borboleta
que já rastejaste por ai
mais do que se deve rastejar
Voa voa borboleta
quem te espera é o céu
e a imensidão
quem te espera é o vento pra voar
No ar, vai alçar voos de causar vertigem
encontrar nuvens fazer lá morada
e sabe deus se vai lembrar de mim
De mim, passa uma vez no meu jardim
só pra colorir minha manhã
só pra eu te exibir pro meu amor
Sei lá, passa uma tarde por passar
só pra minha retina registrar
tua aquarela natural
Voa voa borboleta
sai dessa prisão que construiu
o tempo já é primaveril
A lua é quem te espera pra fazer dueto
embelezar o gueto
mãos dadas pela rua
Com tuas piruetas vai enamorar as flores
que exalarão odores
perfumarão o mundo
Voa... Voa
Com amor para minha Jubissaura
que já rastejaste por ai
mais do que se deve rastejar
Voa voa borboleta
quem te espera é o céu
e a imensidão
quem te espera é o vento pra voar
No ar, vai alçar voos de causar vertigem
encontrar nuvens fazer lá morada
e sabe deus se vai lembrar de mim
De mim, passa uma vez no meu jardim
só pra colorir minha manhã
só pra eu te exibir pro meu amor
Sei lá, passa uma tarde por passar
só pra minha retina registrar
tua aquarela natural
Voa voa borboleta
sai dessa prisão que construiu
o tempo já é primaveril
A lua é quem te espera pra fazer dueto
embelezar o gueto
mãos dadas pela rua
Com tuas piruetas vai enamorar as flores
que exalarão odores
perfumarão o mundo
Voa... Voa
Com amor para minha Jubissaura
Dos combustíveis literários
Dia 12
Viver não é parar: é continuamente renascer. As cinzas não aquecem; as águas estagnadas cheiram mal. Bela! Bela! não vale recordar o passado! 0 que tu foste, só tu o sabes: uma corajosa rapariga, sempre sincera para consigo mesma.
E consola-te, que esse pouco já é alguma coisa. Lembra-te que detestas os truques e os prestidigitadores. Não há na tua vida um só acto covarde, pois não? Então que mais queres, num mundo cm que toda a gente o é... mais ou menos? Honesta sem preconceitos, amorosa sem luxúria, casta sem formalidades, recta sem princípios e sempre viva, exaltantemente viva, miraculosamente viva, a palpitar de seiva quente como as flores selvagens da tua bárbara charneca!
FLORBELA ESPANCA
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