A loucura ou insânia é, segundo a psicologia uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados anormais pela sociedade. Não fui eu quem disse, foi a Wikipédia. Tirem vossos olhos da tela e dêem uma bela olhada ao redor, discretamente por favor, não queremos chamar a atenção. Não sei aí, mas aqui eu não chamaria de normal o movimento dos 7 bilhões de bípedes que, por portarem um telencéfalo altamente desenvolvido, esquecem que são bichos e julgam-se deuses, ou ao menos imagem e semelhança de um. Comer, cagar, respirar, dormir, beber agua e foder, na tentativa de reduzir a escassez das suas necessidades básicas o bicho, ops, o deus, não, o homem criou, lapidou, construiu, dobrou, cortou, comprimiu, esticou o que pode e o que não pode para seu conforto e prazer, tornando as seis necessidades básicas zilhões de necessidades não tão nobres assim. Engordaram os abastados, definharam os necessitados. O homem corre, corre, corre e não tem tempo de se perguntar para onde. O homem morre, morre, morre e não tem tempo de se perguntar pelo que. Loucura é o pensamento dentro da caixa, é a gravata que estrangula o pescoço, é a moça que evita a rua escura, é o mendigo que come os restos dos cães de estimação e o bilionário que rouba 3 centavos em cada refeição de centenas de crianças pobres só para aumentar uma conta bancária com tantos zeros que um a mais ou a menos faz diferença nenhuma ao acordar pela manhã. Eu quero a pílula azul, não dá mais. A ignorância é uma dadiva, uma benção, um tesouro... em caso de lucidez, desta normal lucidez, "loucurem-me".